Jorge Amado, der bekannteste moderne brasilianische Schriftsteller, widmete sein umfangreiches Werk vor allem den armen, städtischen schwarzen und mulattischen Gemeinschaften Bahias. Sein Stil, geprägt von reichen, lebendigen Darstellungen und einem starken sozialen Bewusstsein, dringt ins Herz der brasilianischen Kultur ein. Amado schildert meisterhaft das tägliche Leben, die Leidenschaften und Träume dieser Gemeinschaften, oft mit feinem Humor und tiefem Verständnis für die menschliche Natur. Seine Werke, in viele Sprachen übersetzt und häufig für Film und Fernsehen adaptiert, bieten den Lesern einen fesselnden Einblick in die faszinierende Welt Brasiliens.
V najpredávanejšej knihe veľkého brazílskeho modernistu Jorgea Amada Kapitáni
pieskov spoznávame osudy bandy opustených chlapcov, žijúcich v starom sklade
na pláži. Keďže sa ocitli na ulici, sú nútení postarať sa sami o seba a živia
sa podvodmi a krádežami. Spoločnosť ich vníma ako hrozbu, pátra po nich
polícia, chcú ich pozatvárať do nápravných ústavov, kde bujnie
nespravodlivosť, tyrania a násilie. Kniha o chudobe, beznádeji a zúfalej túžbe
po láske, ale aj o sile priateľstva a opojnom pocite slobody v uliciach
čarovnej Bahie, ktorá je dnes rovnako aktuálna ako pri prvom vydaní v roku
1937.
In 1925 is Ilhéus, een kustplaatsje in de weelderige Braziliaanse deelstaat Bahia, de wereldhoofdstad van de cacao. In deze door mannen gedomineerde samenleving geldt al sinds jaar en dag het recht van de sterkste. Alles draait er om macht en geld. Daar komt verandering in als de verleidelijke Gabriela in het stadje verschijnt. Nacib de Arabier, de uitbater van een plaatselijk café, heeft zojuist zijn vaste kok verloren. Hij is ten einde raad en neemt uit pure wanhoop een stoffige, vervuilde jonge vrouw in dienst die net in Ilhéus is aangekomen. Na een bad blijkt de vrouw niet alleen beeldschoon, maar ook een fantastische kok. Al snel zit het café elke dag vol liefhebbers van de hemelse gerechten van Gabriela. Jorge Amado s vlijmscherpe satire op de machocultuur in het Brazilië van de `kolonels (rijke grootgrondbezitters) groeide uit tot een van de grootste klassiekers uit Latijns-Amerika. Maar vooral is het een onweerstaanbare ode aan de schoonheid en kracht van de vrouw. Jorge Amado (1912-2001) wordt beschouwd als de invloedrijkste Braziliaanse schrijver. Hij werd vooral bekend door zijn romans Dona Flor en haar twee echtgenoten (1966) en Gabriela (1958) Maartje de Kort (1963) vertaalde eerder onder meer werk van José Saramago en J. Rentes de Carvalho.
Jorge Amado napsal knihu v roce 1948 pro svého syna k prvním narozeninám. Text se ztratil a poprvé byl vydán knižně teprve roku 1976 poté, co ho spisovatelův syn objevil. Příběh o lásce mourovatého kocoura a mladé vlaštovičky.
Jorge Amado escreveu O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá, em 1948, para o seu filho João Jorge, quando este completou um ano de idade. O texto andou perdido, e só em 1978 conheceu a sua primeira edição, depois de ter sido recuperado pelo seu filho e levado a Carybé para o ilustrar. Com ilustrações belíssimas, para um belíssimo texto, a história de amor do Gato Malhado e da Andorinha Sinhá continua a correr mundo fazendo as delícias de leitores de todas as idades.
Colecção Unibolso, #75 O País do Carnaval. 1930. Tempo de maré agitada, de ondas fortes, no Brasil. O estudante Jorge Amado já não é a criança carregada da fazenda onde nasceu para a cidade de Ilhéus; nem o jovenzito irrequieto que acabou fugindo do internato do Colégio Antonio Vieira, em Salvador, para se refugiar na casa da avó, na cidade sergipana de Itaporanga. Está morando agora no Rio de Janeiro, onde faz o curso de Direito. Mas é, ainda, um adolescente. E, aos 18 anos de idade, acaba de escrever o seu primeiro romance. No ano seguinte, o volume vem à luz. Chama-se O país do Carnaval. É a estréia literária do autor. Bem recebido pela crítica e pelo público, Jorge Amado fala, nesse livro, de uma juventude plena de inquietude, numa ansiosa e mesmo angustiada busca de verdades e caminhos. Trata-se, em suma, de um retrato geracional — tecido a partir das rondas de Paulo Rigger pelas rodas boêmias e literárias da Cidade da Bahia, em inícios do século XX. No final, insatisfeito e desencantado, marcado por uma renúncia preconceituosa à chegada do amor, Rigger embarca, no porto do Rio de Janeiro, com destino à Europa. Leva com ele as suas dores, deixando atrás de si uma cidade alucinada pelos ritmos e brilhos do carnaval. Cacau. Jorge Amado praticamente não deixou assentar a poeira da estréia. Em 1932, a segunda edição de O país do Carnaval chega às livrarias. E, logo em seguida, o romancista volta à carga, com a pólvora de Cacau. O livro, espécie de romance-reportagem composto sob o influxo das teses sobre uma “literatura socialista”, espanta. Chega a chocar - pelo tom, pelo tema, pela linguagem. A edição é imediatamente apreendida pela polícia. Mas, no dia seguinte, o livro é liberado, graças ao então ministro do Exterior, Osvaldo Aranha. Escândalo e sucesso se casam — e a edição se esgota em um mês. É o primeiro livro de Jorge Amado a ser traduzido para uma outra língua - no caso, o espanhol. Depois virão as traduções para o alemão, o coreano, o dinamarquês, o francês, o grego, o holandês, o italiano, o polonês, o russo. E assim a história da vida nos cacauais da Bahia vai principiar a correr o mundo. Cacau é a narrativa das aventuras de José Cordeiro - o Sergipano -, trabalhador numa fazenda, onde divide um casebre com alguns companheiros de labuta e sofrimento. É um homem que recusa a oportunidade de se casar com a filha do patrão, para levar adiante, "de coração limpo e feliz", o seu sonho revolucionário. A essa altura, como se vê, Jorge Amado já mergulhara na militância comunista. E Cacau é um livro em chamas. Um livro panfletário, escrito com o fogo da indignação. Suor. Jorge Amado continua, ainda por um bom tempo, trilhando a estrada da literatura socialista, até realizar a sua ruptura com os padrões estéticos estabelecidos pelo comunismo internacional. Assim é que, em 1934, publica Suor, seu terceiro romance, de feitio algo naturalista. Suor é saudado com entusiasmo pelo poeta Oswald de Andrade, que o define como “pequeno grande livro”, focalizando “os cortiços azedos da Bahia”. Na verdade, o que Jorge Amado tematiza é a vida miserável e promíscua da gente amontoada num velho sobrado do Pelourinho, em meio a ratos, baratas e cachorros. Velhos, prostitutas e homossexuais passam pelas páginas do livro, onde se ilumina a figura de Linda, jovem que vai se ligar a um líder operário, o mecânico Álvaro, iniciando-se, assim, em projetos de transformação social. Num comício baiano, Álvaro cai morto, atingido por uma bala disparada pela polícia. Mas Linda não abandona idéias, nem ideais. Vai em frente, distribuindo panfletos subversivos, em cumprimento de sua missão revolucionária, em busca de um mundo novo.
Bahia, eine Stadt voller Widersprüche mit 365 Kirchen und ebenso vielen Freudenhäusern, ist der Schauplatz von Jorge Amados Helden, die trotz ihrer Armut das Leben in vollen Zügen genießen.